Reserva Natural da Malcata



 

Reserva Natural da Serra da Malcata foi criada em 1981, abrange 6348 hectares em plena serra, com uma altitude que varia entre os 425 e os 1078 metros. É um enrugado de cabeços, orientados de nordeste para sudoeste e separados por leitos cavados no solo xistoso das ribeiras. Confinando com Espanha, distribui-se pelos concelhos de Penamacor e Sabugal (onde fica a sede da reserva) e está encaixada entre os rios Côa, a norte, e Bazágueda, a sul.
Do manto verde sobressaem as relíquias da mata mediterrânica que em 1987 levaram à classificação da serra da Malcata como Reserva Biogenética do Conselho da Europa. No ambiente frio e húmido da região norte da serra predomina o giestal, que em Maio e Junho oferece um belo espectáculo tingido por enormes manchas amarelas e brancas.
Das nove espécies de carnívoros presentes, a mais relevante é o quase extinto lince ibérico, existindo igualmente a raposa, o lobo e o gato-bravo. A avifauna da Malcata conta também com espécies pouco abundantes no nosso país, como o açor, o bufo-real, a águia-real, a águia-cobreira e o milhafre-real. 

 


Protecção dos ecossistemas do mar profundo



Comunicado conjunto de ONGA preocupadas com o estado actual de protecção dos ecossistemas do mar profundo

As onze organizações de ambiente signatárias deste comunicado apelam ao Governo Português que apoie o fim da pesca destrutiva em alto mar, e que apoie a implementação de medidas efectivas que assegurem a protecção dos sistemas marinhos vulneráveis.

Comunicado:

Apelo ao governo português para apoiar o fim da pesca destrutiva em alto mar no âmbito da Resolução 61/105 da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU)
As signatárias instam o Governo português a subscrever, na AGNU de Novembro próximo, medidas efectivas que assegurem a protecção dos ecossistemas marinhos vulneráveis (e.o. montes submarinos, corais de água fria e fontes hidrotermais) dos efeitos de artes de pesca de profundidade destrutivas em águas internacionais. Tal posição deve incluir o pedido de suspensão imediata de todas as actividades de pesca de profundidade em alto mar, a que Portugal também se associa, em todas as áreas onde a Resolução 61/105 não tenha sido efectivamente implementada.

O acordo redigido em 2006 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para instituir medidas para regulamentar a pesca de profundidade e o seu impacto em ecossistemas marinhos vulneráveis, foi um passo importante no esforço internacional para travar o esgotamento progressivo de espécies de peixe de profundidade, bem como para assegurar a conservação a longo prazo da vida marinha no mar profundo. A Resolução 61/105, em particular o parágrafo 83, apresenta critérios claros para que as Organizações Regionais de Gestão de Pesca (ORGP) fechem áreas do alto mar à pesca de profundidade sempre que é sabido ou provável que nelas existam corais de água fria ou outras espécies e/ou habitats de profundidade vulneráveis. A resolução apresenta também indicações claras para que as nações de pesca só autorizem a prática de pesca de profundidade no alto mar em áreas onde exista a garantia de que ecossistemas marinhos vulneráveis não são danificados. A resolução determina ainda a obrigação de realizar avaliações de impacto ambiental antes de levar a cabo actividades humanas em alto mar e de garantir a sustentabilidade a longo prazo das reservas de peixe de profundidade existentes. 


Foi estabelecido um prazo final, 31 de Dezembro de 2008, para criar as medidas que possibilitariam implementar a Resolução 61/105. 

Este prazo foi há muito ultrapassado e vários pareceres recentes (da Deep Sea Conservation Coalition e das próprias Nações Unidas indicam que, apesar da maioria das ORGP ter adoptado acordos quadro ou medidas intermédias para a pesca de profundidade em alto mar, os regulamentos estão longe de efectivamente implementarem a resolução e em muitos casos pouco fizeram para prevenir a destruição dos ecossistemas marinhos vulneráveis: não existem avaliações de impacto ambiental da pesca de profundidade nem avaliações científicas de ecossistemas marinhos vulneráveis para cada uma das regiões; a maioria das áreas com ecossistemas marinhos vulneráveis conhecidos não foram fechadas; não está a ser garantida a sustentabilidade a longo prazo das reservas de peixe de profundidade; e a adopção da regra 'move-on está longe de proteger as espécies vulneráveis, constituindo um pretexto para continuar a pescar em áreas claramente frágeis. 


Novos dados científicos indicam que a destruição causada pela pesca de profundidade em alto mar é ainda maior do que havia sido anteriormente considerado.

A pesca de arrasto de profundidade, nomeadamente, é uma actividade inerentemente insustentável que causa impactos numa área muito superior à área pescada.
À luz do acordo estabelecido em 2006 mediante a Resolução 61/105, toda e qualquer pesca que não esteja em conformidade com as medidas estabelecidas na resolução deve ser considerada pesca IUU (ilegal, não declarada ou não regulamentada) e imediatamente cessada: onde medidas implementadas não foram cumpridas (ilegal), onde actividades não foram relatadas (não declarada, em particular nas zonas onde não foram efectuadas avaliações de impacto ambiental) ou onde não existam medidas (não regulamentada, como no Oceano Índico).
A falta de conhecimentos ou informação não deve ser utilizada como um pretexto para não agir.

As ONGA signatárias deste comunicado pedem ao governo para apoiar a suspensão da pesca de profundidade em todas as áreas onde a Resolução 61/105 não foi efectivamente implementada, de acordo com o parágrafo 86 e o princípio da precaução implícito na resolução. Como nação de pesca por excelência e actor importante na pesca em águas internacionais, Portugal está bem posicionado para liderar o caminho e retirar a sua frota de pesca de profundidade das zonas do alto mar que se encontrem desprotegidas.



Investiga com a Greenpeace



 

Os oceanos precisam da tua ajuda!

Sabias que 90% dos stocks de peixes predadores de grande dimensão já foram capturados? Que 88% das populações de peixe da União Europeia são vítimas da sobrepesca? Ou que a pesca de arrasto está a destruir ecossistemas ancestrais no fundo dos nossos oceanos? Apesar destas e de outras ameaças à vida dos oceanos, muitos supermercados continuam a vender produtos de peixe provenientes de práticas de pesca não sustentáveis e a contribuir indirectamente para o declínio rápido e descontrolado dos recursos marinhos do planeta.

Ajuda a proteger os nossos oceanos

A Greenpeace está a preparar o seu 3º Ranking de Supermercados que irá novamente comparar a sustentabilidade das políticas de compra e venda de peixe das principais cadeias de supermercados portugueses. Precisamos da tua ajuda para descobrir que espécies continuam à venda em cada supermercado.
Ao participares na pesquisa para a elaboração deste estudo como voluntário, estás a colaborar na elaboração de um ranking para incentivar os supermercados a melhorar as suas políticas de compra de produtos de peixe e a contribuir para oceanos mais saudáveis.
Faz a pesquisa nos supermercados mais próximos até ao dia 8 de Fevereiro e envia-nos os teus resultados.





O que é um ranking?

O ranking de supermercados da Greenpeace é um inquérito com vista a  analisar e avaliar o desempenho dos retalhistas relativamente à sustentabilidade das suas políticas de compra e venda de peixe.
Desta pesquisa resultam sugestões concretas para os supermercados, como os itens que devem ser melhorados nas suas políticas de compra, para que a sua actividade comercial tenha um impacto ambiental mínimo nos oceanos. Os rankings de supermercados têm sido realizados em vários países na Europa e América do Norte e têm refletido melhorias significativas na classificação de muitas das empresas visadas. Em Portugal, foram lançados dois rankings, em 2008 e 2009, respectivamente.

Participação dos consumidores Portugueses

Na elaboração de um ranking são realizados vários níveis de pesquisa (inquérito aos supermercados, pesquisa documental, pesquisa nas lojas...) que permitem avaliar a performance dos supermercados relativamente às suas políticas de compra e venda de peixe. Os consumidores podem colaborar na pesquisa nas lojas, denunciando as espécies de peixe que são vendidas em cada supermercado.
Para mais informação, consulta as edições anteriores do ranking: 2008 e 2009

Fonte: greenpeace.pt


O Clima dos Oceanos





Cimeira Climática de Copenhaga: o futuro ácido dos oceanos

Desde a grande libertação de gás metano, há 55 milhões de anos atrás, que os oceanos não experienciavam um processo de acidificação tão rápido como actualmente. Esta conclusão faz parte de um estudo distribuído na cimeira climática de Copenhaga, pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), associada às Nações Unidas.
O estudo “Acidificação dos Oceanos - os factos”, distribuído aos participantes das negociações sobre o clima, foi assinado por mais de 100 cientistas de mais de 27 instituições de pesquisa marinha europeias e expõe uma realidade alarmante: a acidificação dos mares cresceu em 30% desde o início da Revolução Industrial e, mantidos os índices actuais das emissões de CO2, a acidez dos oceanos pode aumentar em 120% até 2060, pondo em risco uma das maiores fontes de alimento do planeta.  



Oceanos: vítimas do aquecimento global  

 

A aceleração da acidificação dos oceanos é sustentada como uma consequência directa da absorção de níveis cada vez mais elevados de CO2. Para Dan Laffoley, editor-chefe do relatório e um dos directores do IUCN, o “processo de acidificação dos oceanos pode ser melhor descrito como o irmão gémeo maléfico do aquecimento global”.   
Dado que a acidificação dos oceanos é um evento mensurável e de fácil identificação, o estudo pretende desarmar os cépticos do aquecimento global e reforçar a importância dos oceanos no processo de negociações sobre clima.  
Os oceanos sempre foram responsáveis pela absorção de grande parte do CO2 existente na atmosfera. No entanto, o boom de emissões que tomou lugar nas últimas décadas e a absorção de quantidades excessivas deste elemento, estão não só a comprometer a capacidade dos oceanos de absorver CO2 no futuro, como também a contribuir para a decadência da biodiversidade marinha.    



Salvar os oceanos!   

 

Apesar das previsões catastróficas para a vida dos oceanos, consequentes do processo de acidificação acelerado actual, as práticas destrutivas de pesca e a sobrepesca continuam a ser reconhecidas como a maior ameaça à biodiversidade dos ecossistemas marinhos globais.   
Portugal é uma nação de pesca por excelência e está numa posição privilegiada para assumir liderança na preservação e exploração sustentável dos oceanos do Planeta. A Greenpeace está em Portugal a fazer campanha para que as grandes superfícies, responsáveis por 70% do peixe que se vende em Portugal, assumam um papel relevante na protecção dos oceanos

Fonte: Greenpeace



Sismo atinge portugal






Abalo atinge magnitude de 6.1 na escala de richter.

Artigo de opinião:

Como podemos adiantar durante a madrugada em primeira mão, um sismo atingiu o nosso país tendo-se sentido de norte a sul de Portugal 17/12/2009, sendo que foi no litoral que o abalo se fez sentir mais intensamente.
Como não possuíamos dados sobre a abrangência do mesmo, limitamo-nos a cingir o abalo ao norte do pais, contudo e depois de novos desenvolvimentos técnicos podemos afirmar que este abalou todo o país a partir de um epicentro localizado ao largo da costa algarvia onde foi mais preceptivél.
A intensidade deste abalo sísmico (6.1 na escala de richter) coloca-o como mais violento sentido em Portugal nos últimos 40 anos, que reflecte claramente as alterações geológicas que se estão a verificar ao longo de uma falha tectónica que tem aumentado de instabilidade durante os últimos anos.
Apesar de cientificamente não existir grandes preocupações imediatas, a verdade é que esta actividade poderá aumentar a intencidade magmática do vulcão do Cumbre Vieja em La Palma, ilhas Canárias, no qual, segundo Bill McGuire, diretor do Centro de Pesquisa de Riscos Benfield Grieg, da University College of London, um grande bloco de terra, aproximadamente do tamanho da ilha britânica de Man (572 km²), está prestes a se desgarrar da ilha de La Palma, nas Canárias, após uma erupção do vulcão Cumbre Vieja.
Se isto se verificar e o bloco cair, vai gerar ondas gigantes chamadas megatsunamis. Viajando a 900 km/h, as imensas paredes de água vão atravessar os oceanos e atingir ilhas e continentes, deixando um rastro de destruição como os vistos no cinema. As megatsunami são ondas muito maiores do que as que o homem está habituado.
Resta dizer que pouco tem sido feito para a monitorização deste ameaçador vulcão, mesmo depois destas claras manifestações que a o planeta gentilmente nos proporciona. o que assistimos e sentimos hoje com o sismo em Portugal, vale a pena ponderarmos a possibilidade de existir uma associação entre os crescentes abalos sísmicos que se têm sentido em Portugal e ao longo desta falha tectónica.

Para finalizar, gostaria de referir a sensação entusiasmante e  em simultâneo aterradora que é sentir a Terra a manifestar-se... É única....

Mais informação sobre o sismo que abalou o nosso país aqui




Terramoto no Minho






Sismo de pequena escala "abana" o norte de Portugal (primeiros dados).


Um sismo de pequena escala abalou região do Minho (dados até ao momento) à cerca de 12 minutos atrás, ou seja, à 1.40 da madrugado de 17/12/2009.
Acabei de sentir um pequeno abalo sísmico em Guimarães enquanto assistia um programa de televisão (que por coincidência era referente às placas tectónicas). Ao inicio não estava a entender porque tremia eu, mas quando os moveis fizeram ruído percebi que se tratava de mais um sinal de vida do interior do nosso planeta.
A intensidade deste abalo foi relativamente baixa e terá tido uma duração de 10/15 segundos, pelo que muito provavelmente não terá sido sentido por quem dormia ou trabalhava nesse instante.
A raridade deste fenómeno natural não nos permite reflectir sobre a alegada segurança de termos "os pés assentes na terra", estas experiências fazem-nos pensar ate que ponto sabemos os solo que pisamos...


Noticia em primeira mão do natureza-ambiente.


Actualizaremos a informação logo que surjam desenvolvimentos técnicos sobre a matéria.



ACTUALIZAÇÃO:

Conforme havíamos referido aquando da publicação da mensagem (12 minutos dpois do cismo), esta carecia de mais detalhes, estando somente baseada na vivência do mesmo inloco. Assim, e depois de terem sido divulgadas as especificidades técnicas sobre este terramoto que fez "tremer ainda mais" o nosso país, ficam aqui os últimos dados relativos a este sismo de magnitude bastante considerável se tivermos em conta o historial sismográfico português.

O sismo que se fez sentir esta madrugada foi o maior dos últimos 40 anos em Portugal Continental, confirmou fonte do Instituto de Meteorologia ao tvi24.pt.
A sismóloga Patrícia Silva adiantou que, até às 11.30, se tinham sentido mais de 20 réplicas, uma das quais registadas precisamente durante o nosso contacto telefónico. «Têm sido réplicas abaixo dos 2.5 na escala de Richter», precisou, acrescentando que não há motivo de preocupações: «Estas réplicas são normais.»
 
O tremor de terra de 6.0 e com epicentro a 100 quilómetros do Cabo de São Vicente foi sentido com maior intensidade no Algarve, cerca de 5.0. «Não era de esperar quaisquer danos, com esta distância e esta intensidade», disse.


«Foi o maior tremor de terra da minha vida»
 
De acordo com o Instituto de Meteorologia, o sismo chegou sem pré-aviso. «Ontem não registámos qualquer sinal que indicasse o que ia acontecer. Nós não fazemos previsões», afirmou.
A especialista explicou que o sismo ocorreu na falha entre as placas euroasiática e africana. «Teve uma magnitude elevada, mas é normal nesta zona. Se bem que com esta intensidade já foi um sismo considerável...», comentou.

Fonte: tvi24

Sentiu o grande sismo de 1969? Conte-nos como foi através dos comentários, obrigado.

Analise do cismo actualizada aqui



 
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